1. |
Tempos Fracos
01:05
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Rastejando como um assombro
Prestes a colapsar
O fardo castiga minha alma
Apavora minha paz
Ávido por nada
Atado a um maço de ódio
Ávido por nada
Em um paraíso insólito
Respiro com um pulmão azul
Traçando um caminho de merda
E o sentimento de perda
Ascende em grande embaraço
Ávido por nada
Atado a um maço de ódio
Ávido por nada
Em um paraíso insólito
Dê um passo servil
Que lave essas chagas de mim
Dê um passo servil
Que leve de mim
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2. |
Rombo
01:18
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Eu tentei me esconder
Do meu desequilíbrio
Ao subir as escadas
Encarei o concreto
Pai de um mundo triste
Abençoa este pranto
Sede de vingança
Futuro desabando
Além do que se viu, o chão se abriu
E o escasso fez morada
Além da mesquinhez, o corpo paga
E implora por uma chance
O rombo na parede
Me mostrou o caminho
Que a negligência
Reservou para nós
O filho que deplora
Sozinho em seus braços
Um amor egoísta
Abjeta humanidade
Além do que se viu, o chão se abriu
E o escasso fez morada
Além da mesquinhez, o corpo paga
E implora por uma chance
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3. |
Estrada de Ossos
01:11
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Nessa estrada de ossos
Palavras não valem nada
Um ciclo de vida ordinário
Vai te levar ao penhasco
A cidade cresce
Os laços se partem
Os fogos no céu
Espalham minhas mágoas
Tudo acontece depressa
Lâmina abrindo a carne
A imagem do futuro reflete
Através de um espelho quebrado
A cidade cresce
Os laços se partem
Os fogos no céu
Espalham minhas mágoas
Perde sem saber
O que verte é supérfluo
A cidade cresce
Corações se fecham
Os fogos no céu
Espalham minhas mágoas
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4. |
Alma sem Remissão
01:17
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Em meio ao julgar dos olhares
O que demonstro não é o que sou
Imerso em cigarros acesos
Preso apenas ao que restou
Pelo esforço do porvir
Marcado minuto a minuto
Uma ameaça risível
Do que almejou
Crente que o fogo descende
Que o homem aprende
Que o nume atende
Certo que o tempo disfarça
Que a mão que afaga
Não fere na alma
Pelo esforço do porvir
Marcado minuto a minuto
Uma ameaça risível
Do que almejou pro futuro
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5. |
Negativo
01:18
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Cheio de si
Descansa em uma torre
Altivo, obediente
Misturando suas dores
Nutrido, interpelante
Bexiga pura mijo
Diz não pertencer
Percalço dos atores
Cínico
Cabeça presa no chão
Diz
Palavras de ordem em vão
Consciente delira
Sua breve condição
Estátua em uma vida
De laços esquecidos
Seu garbo inútil
O ajuda a levantar
Perante a vil
Condição de pensar
Cínico
Cabeça presa no chão
Diz
Palavras de ordem em vão
Com a cara doente e o cheiro de dor
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6. |
Ritmo Pavoroso
01:02
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Com um riso embaçado
O olhar amarelo
É clara a falha
As vozes alertam
Limites contém
Mas não há desculpas
E quem dirá?
Sentindo esse peso
Com um passado esquecido
Em um mundo uma vez salvo
Montanhas desmoronadas
Marchas montadas
Pra te esmagar
Deixa a tela mostrar
O que de pior
Preparou pra hoje
E quem dirá?
Sentindo esse peso
Com um passado esquecido
Em um mundo uma vez salvo
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7. |
Pausa do Resto
01:08
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As horas correm
Sem perdão
Castigam qualquer sanidade
Fracassam os tempos de sorte
No desvanecer
Das certezas
O foco é no fundo
Arde o olhar
Da esperança
A vaidade dançando
O mundo insiste em girar
Que escurece
E distorce
O corpo absorve
Argumento cretino
Pesadelo encantado
No desvanecer das certezas
O foco é no fundo
Que escurece e distorce
Que o corpo absorve
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8. |
Corpo no Trilho
00:54
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Zombando de si
Com a bomba nas mãos
A cara abafada
Desaba no chão
Martírio seguido
Corpo no trilho
Andando perdido
Esforços em vão
O inverno chega
Pra apagar a cor
Martírio seguido
Corpo no trilho
Sangrando sem explicação
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